Os postulados da economia clássica
A economia clássica se preocupa muito com a distribuição dos recursos, sejam eles materiais ou humanos; porém ela não se aprofunda nos fatores que determinam o emprego efetivo.
Para Keynes a teoria clássica do emprego está baseada sobre dois postulados:
1) “O salário é igual ao produto marginal do trabalho”, isto é, o salário é igual ao valor que se perderia caso o trabalho fosse reduzido de uma unidade;
2) “A utilidade do salário, quando se emprega um dado volume de trabalho, é igual à desutilidade marginal desse mesmo volume de emprego”, isto é, o salário real é o volume necessário para que haja o “afluxo do volume de mão-de-obra” [1].
Keynes defende a idéia de que há desemprego involuntário, vide nos EUA em 1932. Para tanto afirma que tem como ocorrer uma oferta de mão-de-obra mesmo quando o salário real diminui (ou seja, quando sobem os preços do “consumo operário”), o que resulta no fato de que o “consumo operário” não dá a verdadeira medida da desutilidade marginal do trabalho. Em outras palavras, o segundo postulado clássico não é valido. Sã levantados dois problemas quanto a este postulado: o primeiro é sobre o comportamento dos trabalhadores; o segundo é sobre a rejeição do Keynes quanto a “hipótese de que o nível geral dos salários reais possa ser diretamente determinado pelo caráter das negociações sobre os salários”[2].
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