Dubai, uma cidade pertencente aos Emirados Árabes Unidos, com seus dois milhões de habitantes, arquitetura ousada de caráter futurístico, enormes arranha-céus, largas avenidas, local que até 2007 representava 6% de toda a receita dos emirados, a 44ª cidade melhor cidade financeira e 33ª mais rica do mundo (em termos de paridade de poder de compra), entra para a história mais uma vez. Porém, desta vez, os magnatas do petróleo não apresentaram mais uma obra inimaginável, parece que chegaram a seu limite. A palavra moratória apareceu eu seu vocabulário.
Apesar das grandezas - e quando se trata em investimentos de luxo, com certeza podemos falar em grandeza - a empresa estatal Dubai World, que atua no setor imobiliário, portuário e financeiro, decretou moratória de pelo menos seis meses de seus US$ 59 bilhões de passivos. Uma pergunta fica no ar, será que isto poderá causar um efeito dominó aos bancos, principalmente europeus?
Ao que tudo indica, não. Este parece ser um caso isolado e que apesar de estar vinculado a alguns bancos europeus, nada parece ser tão desesperador como a cifra apresentada. De fato, não é algo a se deixar passar, muito menos algo que passe despercebido pelo mundo, mais o fato é que se trata de um ocorrido que pelo que tudo indica está sendo planejado há algum tempo. Tanto que o anúncio desta renegociação de dívida deixou para ser anunciado no fechamento do mercado de ações regionais e antes do feriado de Eid-al-Ad (no qual serão retomadas as atividades normalmente somente dia 6 de dezembro). Além disso, outras instituições financeiras já se pronunciaram informando suas participações em ativos ligados a empresa em questão. Números estes que pelo apontado nada são de se alarmar ou gerar uma corrida desenfreada a liquidez.
Quanto ao efeito dominó que isto poderia causar, qualquer problema financeiro que envolva Abu Dhabi e o Catar devem ter sua devida atenção. Trata-se de regiões no qual os graus de alavancagem são extremamente elevados. Portanto, não falar em efeito de contágio ou apenas omitir tal fato pode ser negligência de seus autores no futuro.
Uma coisa disso tudo é certa. Seus vizinhos árabes (Emirados Árabes Unidos) não levam o nome Unidos em vão em sua discrição, haverá sim ajuda se precisarem e muito provavelmente isso tudo não passará de apenas um agito na poeira que logo irá baixar e as construções faraônicas voltarão a crescer.
Apesar das grandezas - e quando se trata em investimentos de luxo, com certeza podemos falar em grandeza - a empresa estatal Dubai World, que atua no setor imobiliário, portuário e financeiro, decretou moratória de pelo menos seis meses de seus US$ 59 bilhões de passivos. Uma pergunta fica no ar, será que isto poderá causar um efeito dominó aos bancos, principalmente europeus?
Ao que tudo indica, não. Este parece ser um caso isolado e que apesar de estar vinculado a alguns bancos europeus, nada parece ser tão desesperador como a cifra apresentada. De fato, não é algo a se deixar passar, muito menos algo que passe despercebido pelo mundo, mais o fato é que se trata de um ocorrido que pelo que tudo indica está sendo planejado há algum tempo. Tanto que o anúncio desta renegociação de dívida deixou para ser anunciado no fechamento do mercado de ações regionais e antes do feriado de Eid-al-Ad (no qual serão retomadas as atividades normalmente somente dia 6 de dezembro). Além disso, outras instituições financeiras já se pronunciaram informando suas participações em ativos ligados a empresa em questão. Números estes que pelo apontado nada são de se alarmar ou gerar uma corrida desenfreada a liquidez.
Quanto ao efeito dominó que isto poderia causar, qualquer problema financeiro que envolva Abu Dhabi e o Catar devem ter sua devida atenção. Trata-se de regiões no qual os graus de alavancagem são extremamente elevados. Portanto, não falar em efeito de contágio ou apenas omitir tal fato pode ser negligência de seus autores no futuro.
Uma coisa disso tudo é certa. Seus vizinhos árabes (Emirados Árabes Unidos) não levam o nome Unidos em vão em sua discrição, haverá sim ajuda se precisarem e muito provavelmente isso tudo não passará de apenas um agito na poeira que logo irá baixar e as construções faraônicas voltarão a crescer.
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