terça-feira, 26 de maio de 2009

Comparando as experiências com taxa de câmbio flutuantes que vigoraram entre 1920 a 1925, com o que vigorou a partir de 1935 na maioria dos países.



Durante a primeira metade da década de 20, o regime cambial era de flutuações relativamente limpas (via de regra, os bancos centrais não intervinha no mercado de câmbio), isto porque na primeira Grande Mundial o ouro tornou se um recurso essencial para adquirir no exterior os suprimentos necessários para alimentar a máquina bélica, antes havia livres flutuações de ouro. A partir disso, os governos impunham normas (leis).


A primeira norma é a proibição das exportações de ouro, perturbando, conseqüentemente, o processo de arbitragem no mercado de ouro, assim as taxas de câmbio começavam a flutuar.
A segunda norma é que os governos suspenderam o lastro em ouro das moedas. Admitiam moedas fiat (papel moeda sem lastro) para financiar o aumento dos gastos do governo (soldados mais equipamentos bélicos no mercado doméstico). O volume de emissão de moeda fiat e gerava variações nas taxas de câmbio dos diversos países.



Tal regime cambial durou de 1920-1925. A partir daí o padrão ouro foi restabelecido, mas se sustentou apenas até 1931. Depois da segunda metade da década de 30, vigorou as taxas de câmbio flutuantes administradas em razão da insatisfação com seu desempenho na década anterior.

Baseado em textos de:
Eichengreen e Polanyi

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