sexta-feira, 30 de outubro de 2009
Dia das Bruxas Antecipado no Mercado Financeiro
segunda-feira, 26 de outubro de 2009
Concentração no Mercado de Cerveja
O mercado brasileiro é um grande exemplo do oligopólio que ocorre nesse setor. Dados da Agência Estado, referentes a julho deste ano, mostram como está distribuído o mercado: as marcas de cerveja Ambev (Brahma, Skol e Antártica principalmente) são responsáveis por aproximadamente 69% das vendas no país. Seguidas de longe pela Schincariol (Nova Schin) com 12,5%, pela Petrópolis (Itaipava e Crystal) com 10% e pela Femsa (Kaiser, Sol e Bavária) com aproximadamente 7,5%. Com essa concentração, as empresas familiares ou de menor porte são naturalmente expulsas do mercado. Isso porque não conseguem produzir a custos tão baixos como o das grandes empresas, que realizam economia de escala (grandes produções para reduzir custos). Além disso, são deixados em segundo plano pelos produtores das matérias-prima necessárias, que preferem realizar suas vendas em maior escala para os líderes de mercado. Com isso, as micro empresas não consege competir em preços e são adquiridas pelas maiores ou até são obrigadas a abandonar o mercado.
No início do mês surgiu no mercado a informação de que a Femsa, empresa mexicana responsável pela distribuição dos produtos Coca-Cola, está interessada em vender a divisão de cervejas. Como mostrado no jornal Folha de São Paulo de sexta feira, dia 2 de outubro, a fusão tem valor estimado em 9 bilhões de dólares. O interesse surgiu porque a empresa quer dar prioridade a distribuição de refrigerantes, que é a divisão que mais cresce dentro dela (crescimento de 30,4% perante os 6,7% da cerveja no faturamento do segundo trimestre deste ano). As maiores interessadas na compra são a holandesa Heineken e a inglesa SABMiller, sendo que a última é vista pelos analistas com maior potencial de compra. Isso porque a Heineken ainda possui dívidas da recente aquisição da britânica Scottish & Newcastle.
Se forem concretizadas as negociações, o mercado de cerveja se tornará mais concentrado ainda. A SABMiller, por exemplo, já é a segunda maior produtora mundial de cerveja e pode se tornar ainda maior com a compra da gigante mexicana. No Brasil, pode haver uma pequena mudança de cenário, já que a empresa que comprar a Femsa, pode utilizar a capacidade já instalada no país para aumentar a produção de suas principais cervejas. Assim, haveria uma tentativa de obter uma parcela maior do mercado, sendo possível até desbancar a Schincariol e a Petrópolis como segunda e terceira colocadas respectivamente. No mercado interno, a compra pela Heineken pode ser a que gere maior impacto, já que a empresa possui atualmente uma estratégia mais agressiva de entrada no Brasil (segundo maior consumidor em volume do mundo).
Pequenos atos - Grandes Homens - Juca Kfouri - 2/20
Juca sempre seguiu seus princípios, um exemplo de homem público. Tomou sempre um posicionamento frente as situações de forma correta e seguindo uma posição sempre justa e correta, faltam homens como Juca kfouri no Brasil. Um homem que transparece as questões como ética, moral e respeito, a imagem de pessoa séria e justo, fez ele receber o apelido de “O paladino da moral”, mas ele não acredita nisso, diz ele que “Que paladino coisa nenhuma! São as pessoas que fazem isso. Você me vê defender posições, meus princípios.” Juca. Poucos homens transparecem tais princípios. Homens assim a tentação nem da as caras, ser firme e feroz como Juca, pode se ganhar muitos inimigos ocultos.
Devemos nos espelhar em homens como o jornalista que luta contra a ignorância, não se curva diante os poderosos, pois sabe que sua consciência não estará tranqüila se estiver fazendo algo de errado. Todos nós erramos, mas, poucos admitem o erro, Juca faz isso e não sofre, pois esta seguindo aquilo que acredita que está correto, poucos seguem estes princípios. Juca é um destes casos que enfrenta sem medo aqueles que ferem os códigos sociais e democráticos. Faz isso simplesmente porque acredita que é seu dever sua obrigação como homem público e jornalista. O Brasil precisa de homens assim na política, nos órgão do governo, e em diversos setores da economia brasileira. Faltam pessoas assim.
sexta-feira, 23 de outubro de 2009
Taxação do Capital Estrangeiro: Medida Certa de Argumentos Errados
De acordo com o Ministro da Fazenda, Guido Mantega, o objetivo Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) seria reduzir o fluxo de capital estrangeiro especulativo no país com a finalidade de regular as variações do câmbio - este já registra uma variação de valorização de 25% em relação ao dólar. Desta forma, o capital de curto prazo (caracterizado como sendo o especulativo) sofreria a taxação de forma mais punitiva que o de longo prazo, uma vez que, no longo prazo, esta alíquota seria diluída ao passar do tempo.
Porém, analistas de mercado advertem que o IOF não seria eficiente para segurar as oscilações cambiais (baixo valor de taxa) e ainda, caso se mostre eficaz, poderia fazer com que as empresas de capital aberto passassem a apresentar prejuízos devido à fuga de capitais do mercado nacional.
Por outro lado, o jornal britânico Financial Times publicou em sua edição desta quinta-feira que apóia a decisão do governo brasileiro. O jornal afirma que o país está sendo "sábio... antes que seja tarde demais". Fazendo uma análise, os editores da reportagem afirmam que "cada vez mais, o capital que entra no Brasil é por meio de carteiras de investimento em vez de investimento direto externo (IDE)".
Os dados apontam que em Agosto deste ano um valor inferior à metade do valor do ano anterior em capital estrangeiro foi de IDEs enquanto os fluxos de carteiras de investimento mais que duplicaram no mesmo período. Deste modo, como colocado pelo jornal britânico, a medida brasileira de taxação do capital estrangeiro deveria ser argumentada a favor do corte de fluxos especulativos, que significam uma menor propensão à formação de possíveis bolhas especulativas.
Analisando com mais cuidado a medida, vemos que o investidor realmente "prejudicado" é o de investimento especulativo (curto prazo). A taxação não atinge aquele que deseje fazer um investimento direto no país. Além disso, não pode ser tratada como uma taxa "injusta" ou "desleal", como ocorreu no caso da Malásia, pois de modo claro, trata-se de uma taxação no momento em que o capital entra no país e não em sua saída.
Um reflexo da medida pode ser observado ainda esta semana com a queda bruta da Bovespa em mais de 2% após alguns dias de altas seguidas, juntamente com uma leve alta do dólar. Porém, seqüencialmente, a bolsa voltou a subir e se estabilizar, assim como o dólar.
Deste modo, vemos que a medida de taxação em 2% do capital rentista fixo e em carteiras de investimento aparece de modo inteligente, porém com justificativas erradas. Certamente, a vulnerabilidade de países emergentes, como o Brasil, é muito maior e mais propícia a bolhas especulativas. Nesse sentido, medidas sutis de caráter regulatório do capital estrangeiro devem ou podem ser realizadas visando evitar problemas especulativos. Acreditar que com isso se conseguirá realizar um controle cambial seria falho. A algum tempo, o país vem se mostrando concreto suficiente para despertar interesses internacionais de investimento, e este processo que tem proporcionado o fortalecimento do real perante ao dólar.
O que resta ao país agora, como colocado pelo Financial Times, é aprender a "viver com um real mais forte" e que tal medida "não altera este fato mais ajuda a mantê-lo sob controle".
quinta-feira, 22 de outubro de 2009
Pequenos Atos - Grandes Homens - William Bonner - 1/20
Willian Bonner desde 1999 anos a frente ao Jornal Nacional, como Editor Chefe. Traz todos os dias as notícias que são destaque no Brasil e no Mundo. Um homem digno do cargo de editor chefe. Após sua entrevista com Marília Gabriela fica mais fácil tornar-se um admirador de um homem sensato, digno e fiel aos seus pensamentos sociais e políticos. O trabalho é diário e incessante frente ao jornal de maior repercussão do país. Bonner lançou este ano o seu livro, “Jornal Nacional – Modo de Fazer”, que retrata o dia a dia das edições, detalhando os critérios e como funciona o trabalho incessante dos jornalistas e da equipe por trás das câmeras.
“ O livro mostra como o Jornal Nacional é feito no dia-a-dia, suas edições típicas e as atípicas, os critérios que usamos e como funciona. Para quem é estudante de jornalismo é muito interessante, e para quem é leigo tem um certo didatismo que poderá ser útil” explica Bonner.
Mas, o ato que devemos lembrar deste jornalista, que entra na nossa casa de segunda a sábado, é algo que destaca o exemplo de lealdade e nobreza. Algo que vemos pouco num país tão maltratado pelos seus políticos e capitalistas poderosos, que pensam somente em roubar e ganhar cada vez mais. Willian Bonner doou todos os direitos autorais para a Universidade de São Paulo, a famosa USP. Bonner que se formou em Jornalismo no início da década de 80. Fez este ato, pois sabe da importância que a faculdade e seus mestres tiveram na sua construção como profissional. Bonner não pagou para fazer USP, mas se sentia em dívida com a faculdade que o projetou como jornalista.
Espero que muitos comecem a pensar parecido, e façam o mesmo. Fomentar e ajudar o crescimento do país pode ser feito com pequenos atos. Ajudando a sociedade a caminhar para tempos mais dignos e mais iguais. Bonner fez um ato de pura nobreza. Alguns podem dizer que foi apenas marketing pessoal, ou coisa parecida, pode ser, mas converse ou escute 10 minutos de uma entrevista deste ícone da televisão nacional, que notamos que há essência e a veracidade nas suas palavras, enobrecendo ainda mais este cidadão, que devemos levar como exemplo assim como muitos outros, que no caso do Brasil estão em extinção.
Esta é uma serie de 20 reportagens que selecionaremos grandes homens da nossa sociedade atual e seus atos que mudaram ou introduziram temas e discussões.
segunda-feira, 19 de outubro de 2009
Taxação do Capital Estrangeiro
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, anunciou hoje uma medida que tem por objetivo diminuir o atrativo desse tipo de capital. O Governo fará a taxação de qualquer operação de crédito, seguro, câmbio ou até mesmo em títulos de valores mobiliários no momento de sua entrada em 2%, através do Imposto sobre Movimentações Financeiras (IOF). Não haverá cobrança do imposto na saída e não ocorrerá o mesmo caso a entrada de capital seja para investimento produtivo. A medida provisória entrará em vigor amanhã, com o registro no Diário Oficial da União.
Mantega afirmou que o objetivo da medida é evitar o excesso de liquidez e especulações exageradas. Além disso, existe também a intenção de frear a valorização do Real perante o Dólar, que foi acentuada com a entrada de cerca de 20 bolhões de reais na bolsa de valores desde o início do ano. Apesar das intenções, dificilmente haverá sucesso a médio/longo prazo. Isso porque, não é apenas a simples entrada de capital especulativo que está gerando essa valorização. E sim, o cenário macroeconômico mundial, como afirma o economista-chefe do WestLB, Roberto Padovani: "Os fundamentos econômicos sugerem apreciação do real, com as commodities subindo e o dólar globalmente se enfraquecendo". O economista faz a crítica por já estar provado que, historicamente, medidas administrativas não influenciam o câmbio. Isso ocorre apenas no curto prazo, pelo fato dos investidores estarem inseguros sobre o rumo que as regras de investimento no país tomarão.
Concordo com Roberto e vou um pouco mais longe. Se as políticas cambiais, fiscais e monetárias adotadas pelo país nos últimos anos não sofrerem mudanças, a tendência é de que o capital especulativo continue entrando livremente. Há anos o Brasil se preocupa apenas com pagamentos de juros da dívida e com a manutenção das metas de inflação estabelecidas. Para isso, mantém a taxa básica de juros alta, procura sempre gerar superávit, além de manter o câmbio flutuante. O investimento só se tornará produtivo se incentivos forem dados aos investidores, como já comentado em textos anteriores. Primeiramente, os juros devem ser mais baixos, para não serem tão atrativos a especulação. Além disso, o investimento do governo em setores de base e estratégicos da economia deve ser realizados, para dar confiança ao empresário e suporte para potenciais investidores, mesmo nacionais. Uma economia mais consistente seria competitiva no mercado externo, o que proporcionaria o aumento das exportações. Nesse cenário, o câmbio se desvalorizaria naturalmente.
sexta-feira, 16 de outubro de 2009
Economia ou Meio Ambiente? Qual caminho devemos seguir?
Tomemos como exemplo deste consumo desenfreado um gigante acordado nesses últimos anos: a China. No último dia 13, Marcílio Souza nos trouxa dados assustadores sobre o mercado automobilístico chinês. Pasmem, a venda de carros para passeio - e aqui reafirmo a palavra passeio! - cresceu cerca de 83% no mês de setembro deste ano se comparado ao mesmo mês do ano anterior, que significa um aumento por volta de 1 milhão de automóveis em circulação (quase 3/4 da totalidade da população de Estônia, com 1.3 milhões de habitantes*. Isto é o exemplo de sustentabilidade que devemos seguir? Sem dúvidas, a resposta é não.
Porém, uma grande questão se coloca: como limitar a destruição dos recursos naturais sem interferir no crescimento das economias? Em resposta a isto podemos encaixar o estudo e análise sobre governança econômica, ganhador do prêmio Nobel de Economia - por Elinor Ostrom e Oliver Williamson. Este mostrou que decisões tomadas pelos indivíduos, em paralelo aos grandes acordos internacionais, já são de grande ajuda para evitar os problemas aparentes de hoje, como o aquecimento global. Como a própria ganhadora do prêmio defende, "os usuários do recurso (naturais) freqüentemente desenvolvem mecanismos sofisticados para tomadas de decisões e cumprimento das regras para lidar com conflitos de interesse" quando colocadas imposições aos mesmos.
Por este motivo, ações não somente globais devem ser geradas. Uma necessidade maior (em todos os países do mundo) de ações regulatórias deve ser levada em consideração. Como colocado pelo Nobel, o consciente coletivo somente será alcançado após a conscientização individual. Partir de um pensamento egoísta de que "não posso mudar o mundo sozinho" está somente retardando um processo que será necessário de modo brusco no futuro, caso nada seja feito deste já. Um bom começo é repensar o que consumimos individualmente, como colocado por Gustavo Ferrara em seu texto Consumo sustentável.
Acredito que não devemos parar a evolução do ser humano. Seria um equívoco, afinal somos o topo da cadeia evolutiva, porém devemos pensar em como evoluir de modo a não destruir tudo e todos a nossa volta. A evolução deve ser parte do processo de vida dos homens, ainda assim, deve ser feito de modo menos agressivo a todos, não somente a natureza que sofre e vemos seus reflexo dos mais diversos modos (principalmente por mudanças climáticas), como também o próprio homem sente esses resultados (por meio de problemas de saúde, por exemplo).
Em suma, o tema meio ambiente x desenvolvimento econômico sempre deve estar em pauta. Claramente não quero me posicionar como ambientalista a fim de promover o radicalismo de deixarmos de lado nossos interesses para salvar o planeta. Seria uma hipocrisia de minha parte se estivesse aqui fazendo isto, como acredito que muitos grupos radicais o fazem. Vivo e sou fruto de uma economia capitalista, porém acredito que com a ajuda de todos, o coletivo pode ser melhorado. Não precisamos parar a evolução para salvar o meio ambiente, precisamos sim é encontrar outras maneiras de continuar nosso processo sem nos autodestruirmos. Para isso, contamos com a maior capacidade do ser humano: o raciocínio. Este, se utilizado de forma sábia e concisa, pode acarretar em resultados bem sucedidos para todos, como defende a ganhadora do Nobel citado acima.
quinta-feira, 15 de outubro de 2009
Crônica de Arnaldo Jabor: Educação no Brasil
Esta crônica de Arnaldo Jabor sobre educação no Brasil. Hoje como homenagem ao dia dos Mestres e Professores, uma pequena pausa para nós refletirmos sobre educacao e politica.
Um grande abraço a todos os nossos queridos Mestres e Professores, que nos indicaram os caminhos do conhecimento. Parabéns a todos!
Gostou? Que tal valorizar nosso trabalho?
segunda-feira, 12 de outubro de 2009
Trem-Bala (TAV): Que a primeira impressão não seja a que fica!!
sexta-feira, 9 de outubro de 2009
Belluzzo - da entrevista para TV CUT - Brasil
Belluzo fala para TV CUT - Brasil - O economista Luiz Gonzaga Belluzo fala sobre desafios e potenciais do Brasil para alcançar taxas de crescimento econômico.
quarta-feira, 7 de outubro de 2009
Consumo sustentável
Hoje a palavra que está na moda é sustentabilidade. O conceito é aplicado em diversos segmentos e muitas vezes não tem exatamente o mesmo significado. Hoje vamos conversar sobre: Consumo sustentável. Esse termo passou a ser desenvolvido a partir da divulgação da Agenda 21, que foi o documento produzido pela Conferencia das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento, no Rio de Janeiro em 1992. O foco desta Agenda 21, era mostrar quais são as principais ações que os governos poderiam tomar para assim aliar o crescimento do país levando em consideração o equilíbrio do meio ambiente. Os principais temas relatados são os seguintes: mudanças de padrões de consumo, manejo ambiental dos resíduos sólidos e saneamento e abordam ainda o fortalecimento do papel do comércio e da indústria.
O foco principal e o grande desafio é repensar o uso do lixo, reciclando boa parte, adotar um novo estilo de vida com padrões de consumo diferentes, sendo isso uma tarefa de toda a sociedade. Então o consumo sustentável é você consumir produtos que formam um ciclo sustentável, sendo esse ciclo com começo, meio e fim, ou seja que volte a estaca zero ou ainda melhor que beneficie o meio ambiente. Sendo que temos que lembrar que deve analisar a sustentabilidade nos seguintes pontos: Político, Social, Ecológico e sem esquecer do econômico. Muito se diz, se aperfeiçoa e é adotado, mas muita coisa que foi criada, sem incentivos fiscais e políticos não andam para frente simplesmente porque não trará um retorno para o investidor. Pensando assim o investidor só ira desprender recursos se houver um aumento de procura e o mercado se mostrar apto a tal investimento.
Vamos pensar agora no que nós consumidores podemos ajudar: Pare para pensar em ações a favor do meio ambiente? Mude seus hábitos e maneiras de consumir torne-se preocupado, pergunte-se se isso vai trazer beneficio a sociedade? Utilize a água e a luz de maneira consciente? Você se preocupa com o destino do lixo, na reciclagem o tempo inteiro? Ao comprar compra consciente? Você adquire realmente o que precisa, ou é facilmente influenciável por publicidades, atos compulsivos? Ao preparar a comida, sempre tem sobra que vai para geladeira? E se sobra o que faz? Você tem consciência, ou já parou para pensar que se não fizer isso, os recursos naturais estão sendo consumido ferozmente e o Planeta já mostrou respostas a esse consumo desenfreado. Já parou para pensar que a vida esta comprometida e gerações futuras não terão os recurso que tivemos? E ainda pensando agora no seu bolso já percebeu que esse consumismo bestializado tem forte impacto sobre seu bolso?
Se você acha complicado e nem quer tentar, que o problema não é seu, é melhor então se informar e pelo menos tomar um lado, posicionar frente a esse novo desafio dos seres humanos, tornar o que criou mais domesticado, pois o capitalismo como hoje esta desenfreado só esta nos extinguindo. Olhe para a história como é o caso das Ilhas de Páscoa, que foram extintos pelos seus próprios atos. Se você reclama tanto da piora da vida, dos absurdos que temos hoje, que era diferente a anos atrás, pense em uma coisa antes de reclamar pergunte-se: “O que estou fazendo para melhorar?”. Se não sabe ou não faz nada é melhor então se informar. E o pior de tudo que o ser humano é o único animal desse planeta que se autodestrói, e muitos estão sentados na frente de um computador, deixando de viver comendo rosquinhas e tomando seu cafezinho, esquecendo que a vida é única e que pode realmente ajudar com pequenos atos e transformar o planeta habitável novamente.
Gostou? Que tal valorizar nosso trabalho?
terça-feira, 6 de outubro de 2009
O Grande deus brasileiro do Olímpio, esbraveja e arremessa seus trovões.
Carlos Arthur Nuzman, o grande Deus do Olímpio, considerado por muitos o grande articulador do Pan-Americano e agora dos Jogos Olímpicos 2016, ocupa hoje um cargo vitalício, onde manda e desmanda. E ainda se da o direito de fazer ironia e atacar quem é contrário aos Jogos Olímpicos no Rio de Janeiro. Ao ser indagado como evitariam os mesmos erros do Pan-Americano, que teve um salto de um gasto de 400 milhões iniciais para a bagatela de 5 bilhões, o Deus todo poderoso fugiu da explicação e então usou a artimanha de um bom político, atacou, esbravejou e grossamente sem responder nada terminou a conversa. E dizendo que o Pan foi transparente absoluto?? Meu Deus, transparente igual as águas da lagoa Rodrigo de Freitas.
"Se alguém no Brasil não está satisfeito com isso, ficou triste ou torceu contra, vai ter de chorar por sete anos como testemunha do maior sucesso da vida pública esportiva do País. Vai ter de se amargurar pela eternidade" lançou seus trovoes. E ainda completou "O Pan foi feito numa transparência absoluta", comentou.
Nuzman Retornou da Dinamarca para participar do 8º Congresso Olímpico, e será discutidos entre tantas coisas a entrada de mais dois esportes o rúgbi e do golfe como modalidades olímpicas nos Jogos de 2016. Mas calma gente temos que nos alegrar com a proposta que o dirigente vai fazer! Ele com medo de perder seu cargo vitalício vai então mudar as regras, já que a entidade só permite que Nuzman trabalhe somente até os 70 anos, ele quer então mudar, passando para 80 anos a idade máxima. Impressionante como o homem tem medo de perder o poder. O melhor que os absurdos não param por ai!!! Tóquio avaliada como a possível melhor sede, com o melhor projeto, a melhor avaliação técnica reclamou e se posicionou contraria a vitoria do Brasil. Então os Deus Brasileiros do COI protestaram contra o Governador de Tóquio.
O que devemos fazer? Bom temos grandes jornalistas, administradores, empresários, lideres locais que sabem que seriedade, ética não é um adjetivo que podemos usar para Nuzman e seus amigos, devemos nos posicionar e não tolerar políticos e senhores de engenho que mandam e desmandam no Brasil se beneficiando de cargos vitalícios e dinheiro público, meus amigos leitores, é o nosso dinheiro que esta indo nesses Jogos Olímpicos, você acha que deve ficar quieto torcendo em casa pro Brasil ganhar 2 ou 3 medalhas de ouro.
segunda-feira, 5 de outubro de 2009
Olimpíada 2016
US$ 25 milhões de papéis da dívida brasileira estarão a venda dia 7 de outubro 2009.
A divida brasileira impulsiona o Brasil, o Tesouro Nacional divulgou que venderá mais de US$ 25 milhões de papéis da divida externa brasileira, os chamados Global Bonds, estes papéis terão vencimento em 2041. Mas serão vendidos no mercado asiático. Já no dia 30 de o Brasil arrecadou a balela de US$ 1,25 bilhão, junto aos mercados americano e europeu, e ainda sendo a segunda maior taxa de juros da história.
Nos três mercados os números são impressionante, o número chega a ser assustador US$ 1,275 bilhão. Os bancos responsáveis pela emissão foram Barclays e HSBC, agora olha as taxas que absurdas, o preço equivalente a 97,498% do seu valor de face, e a taxa de retorno anual será de 5,8%.
No próximo dia 07 de Outubro de 2009 o Brasil irá arrecadar para sua “reserva internacional” mais estes milhões. Os cupons serão pagos nos dias 07 de janeiro e 07 de julho de cada ano e o vencimento será em 2041.
Qual será o rumo desse pensamento de curto prazo? A divida brasileira interna esta tomando proporções impagáveis, e o pessoal continua vendendo. Impressionante como podemos criar um projeto nacional se cada vez mais pensamos nos problemas a curto prazo? O Brasil sempre precisou de ajuda internacional pra crescer, mas isso foi uma decisão dos homens do poder brasileiro, podemos escolher o nosso caminho, temos opções, mas os nossos governantes e capitalista sempre optaram pelo mais fácil.
Então vamos lá: VENDE-SE BRASIL, Compre nossa divida que pagamos vocês até 2041! E pagamos muito bem! Afinal temos o petróleo do pré sal!!!
quinta-feira, 1 de outubro de 2009
O Céu é o limite
O que impulsionou o Brasil neste período foi claramente a valorização das commodities que com preços elevados e com o aparecimento do mercado consumidor chinês a partir do ano de 2001 proporcionou ao país um grande volume de exportações. Esse saldo comercial positivo permitiu que o câmbio se valorizasse e assim o combate a inflação se tornasse mais fácil, permitindo então, como conseqüência, uma queda das taxas de juros.
Ainda que este ciclo tenha sido quebrado com a crise financeira global dos últimos anos, como já apresentado no dia 22 de Setembro no artigo de título "Pra Frente Brasil! Brasil!", o país se mostrou forte o suficiente sendo um dos primeiros a receber notas de graduação em investimento. Além disso, saindo da recessão técnica, países emergentes voltaram com força total, enquanto para os países desenvolvidos espera-se que haja apenas uma recuperação "medíocre", nas palavras de Amorin.
Esse otimismo se destaca principalmente pelo padrão de consumo que podemos observar neste novo ciclo de crescimento (de hoje até 2015). Anteriormente, países emergentes eram vistos somente como produtor, o que os deixava extremamente vulneráveis as economias desenvolvidas. Hoje, o que se observa é que além de grandes produtores, os emergentes, também estão se tornando grandes consumidores - destaque especial a China e Índia. Deste modo, o consumo deixa de ser de alta renda para o consumo de massas.
Ainda assim, o economista faz uma ressalva dizendo que pode haver realização de lucro no curto prazo, podendo trazer a Bovespa a quedas de 20% nos próximos 3 meses. Ou seja, "No curto prazo, a bolsa brasileira tende a acompanhar o mercado lá fora e isso vale mais para o lado negativo".
Pensando em que realmente exista essa valorização para mais de 200mil pontos da Bovespa, deve se atentar para alguns cuidados que o Estado deve ter ao permitir que o capital internacional entre no país. Como colocado por Fábio Biral em "Disparidade Econômica" dia 28 de Setembro, deve se ter o cuidado de direcionar este capital financeiro para as empresas produtivas a fim de se evitar possíveis bolhas especulativas que possam levar a economia para uma recessão. Historicamente, na década de 90, o Brasil se tornou um mercado favorável para o capital rentista. Tendo isto então em vista, deve se estudar e planejar possíveis formas de não permitir que este tipo de capital volte a dominar a estrutura de financiamento do país e para que haja investimentos em setores produtivos de modo a transformar a estrutura exportadora de commodities em uma economia que exporte maior valor agregado, sem depender então de apenas uma pauta de exportação e das influências internacionais (como atualmente com o aumento dos preços das commodities).
Podemos ver como possível a expectativa de Ricardo Amorin quanto ao Ibove próximo dos 200 a 250mil pontos. Observando-se e comparando os índices da S&P 500 com o Ibovespa, temos que enquanto o índice da bolsa norte-americana teve um desempenho negativo de 28,58% desde 2000, o brasileiro, no caminho oposto, apresentou uma melhora de 244,43%. Deste modo, "Olhando para o longo prazo, a bolsa ainda está barata." Ainda assim, essas expectativas poderão deixar de serem expectativas e se tornarão realidade apenas com um planejamento e atuação em sentido de direcionamento do capital.